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Leandro Mendes

Inovação Disruptiva - Além do convencional

Parece que toda a empresa, todos os gurus de negócio estão falando de inovação disruptiva. De repente, esse é o tema mais quente


É a inovação que cria um produto tão superior aos existentes que captura praticamente toda a demanda, mudando totalmente as regras do mercado.


Geralmente, entretanto, essa nova solução se mostra atraente ao consumidor por apresentar uma alternativa mais barata, mais acessível ou mais simples.



QUAL SUA IMPORTÂNCIA?


Um dos principais benefícios observados na inovação disruptiva é que ela torna determinadas soluções mais acessíveis. Isto é, pessoas que antes não teriam a possibilidade de consumir produtos ou serviços de determinados mercados agora podem. Eles não estão mais restritos aqueles que possuem maior renda ou conhecimento especifico.


A disrupção de uma inovação pode tanto está no produto ou serviço em si quanto em um processo especificou uma estratégia de negócio.



COMO FAZER INOVAÇÂO DISRUPTIVA?


Muitos disruptores vêm de fora dos mercados que estão afetando. O fundado da Uber não trabalhou com táxi e o fundador do AirBnB não era dono de hotel. Por serem de fora, conseguiram trazer um ponto de vista diferente, observaram necessidades latentes na sociedade e foram capazes de agir.


O segredo do sucesso desses empreendedores é a sua capacidade de enxergar uma necessidade, validar modelos de negócio e conseguir recursos para crescer rapidamente.


É uma tarefa desafiadora e, raramente, empresas consolidadas conseguem criar inovações disruptivas.


COMO EMPRESAS PODEM FAZER INOVAÇÂO DISRUPTIVA?


Olhar novos mercados é uma excelente maneira de criar inovação disruptiva. A divisão de equipamentos médicos da GE mudou o paradigma do mercado de aparelhos de ultrassom para penetrar o mercado indiano. Desenvolveram um aparelho 10x mais barato do que os seus produtos tradicionais. Para isso, precisou enfrentar temores de executivos em matar seu produto mais lucrativo.


No final, os hospitais que tinham condições de comprar o ultrassom mais caro continuaram comprando e o novo produto revolucionou a medicina diagnóstica primeiro na Índia pobre e rural e depois em todos os mercados emergentes aonde a GE atua.




Outros exemplos que mudaram a forma de atuar são:


Dell e o modelo D2C: vender direto para o consumidor (direct to customer ou D2C) foi a disrupção que permitiu à Dell, nos anos 1990, fincar raízes no competitivo mercado dos computadores pessoais do começo dos anos 90, virando sinônimo de custo-benefício;


eBay: com foco no universo dos produtos colecionáveis, o eBay conseguiu levar para o online o modelo de leilão, tanto atraindo vendedores low-end, que não interessavam às casas de leilão, quanto pegando delas os high-end, seduzidos pelas taxas menores e público maior;


e-mail: o envio de cartas para propósitos de comunicação se tornou uma atividade de uso marginal graças ao advento do e-mail;


o buscador do Google: responsável — entre muitas outras coisas — por acabar com os catálogos de páginas amarelas;


Wikipédia: diversas enciclopédias, muito desejadas antigamente, já abandonaram a publicação de suas versões impressas.



CONCLUSÃO


Para uma empresa criar um produto disruptivo ela precisa questionar e até quebrar o seu próprio modelo de negócio.


A inovação disruptiva está revolucionando o mercado com o uso da tecnologia e de soluções simples, eficazes e baratas. É por esse potencial transformador que o mercado da inovação e tecnologia é tão valorizado.

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